quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Saramago




Quase toda a gente o conhece. José Saramago, o famoso escritor português, que juntamente com Manoel de Oliveira, insiste em atazanar-nos o espírito há pelo menos 3 séculos. Estabelecendo uma analogia, podemos dizer que  Saramago está para os livros assim como o Manoel de Oliveira está para o cinema. Os dois devem ter feito um acordo para serem os últimos sobreviventes à face da terra, pois tudo o resto vai e vem e aqueles dois parece que criaram raízes. Segundo as minhas contas, Saramago terá hoje em dia, cerca de 2000 anos ao invés dos 87 que diz ter. Isto porque só alguém que tivesse vivido na época de Jesus Cristo e inclusive tivesse sido seu amigo pessoal, conseguiria escrever um livro como o Evangelho segundo Jesus Cristo, onde relata e descreve situações tão pormenorizadas e reais que me leva a crer que ele próprio esteve presente na última ceia de Cristo embora não apareça na pintura pois de tão velho que é deve ter comido que nem um alarve e foi-se deitar mais cedo com um kompensan no bucho. Os seus livros são acima de tudo, chatos como o caraças. Estou convencido que as pessoas os compram por pena - "Ai coitadinho do senhor saramago , tão velhinho e ainda a escrever coitado . . . deixa-me mas é comprar um livrito ou dois para o ajudar que com a idade que ele tem deve gastar um balúrdio na farmácia" . Ora, isto leva-me a outra conclusão, que é a de que não é possível ser ele a escrever os seus livros. Eu se ficar aqui mais de meia hora fico à rasca dos olhos, quanto mais um velhote de 87 anos que acorda às 8h da manhã para ver o Goucha e adormece no sofá da sala cheio de baba nas beiças a ver os programas da RTP Memória. Para alem de ser imortal, é também um visionário, pois em 1995 escreveu um livro intitulado Ensaio sobre a cegueira , onde já nessa altura previa o que iria acontecer aos doentes do hospital de Stª. Maria, e em 2005, também seguindo os seus dotes de visionário, escreve As intermitências da morte, que bem podia ser uma autobiografia, pois leva-me a crer que ele já sentia que estava mais para lá do que para cá. Em 2004 escreveu ainda o Ensaio sobre a lucidez , embora nao tenha passado disso mesmo, um ensaio, pois nesta fase, lucidez é coisa que não abunda por esses lados. Ao que parece, existem mesmo pessoas que parecem gostar dos longos e chatos conjuntos de letras que ele passa para o papel, pois ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa( ou como eu gosto de lhe chamar, o prémio do zarolho). Ah, já me esquecia, também ganhou um Nobel de literatura ou lá o que é. O que me faz um bocado de espécie, pois uma pessoa que num livro inteiro é capaz de só usar 5 vírgulas, é obra ! Um conselho:  se lerem um livro do Saramago, tenham a jeito uma máscara de oxigénio, pois vão precisar dela de certeza . . .

2 comentários:

  1. Não vou ler nem penso em ler nenhum, pois acho que esse senhor já cheira a mofo,nenhum dos livros mencionados anteriormente me desperta qualquer interesse,mas está bem visto a parte dos doentes do Stª Maria já me ri com os dentes todos hoje,looooooool

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  2. Abençoada sejas, ainda há gente com juízo !

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