domingo, 16 de outubro de 2011

O Mau Samaritano



Eh pá - sempre quis começar um texto com «eh pá» - hoje em dia parece que é moda um gajo estar-se nas tintas para os outros. Ou não. Ainda não percebi, tenho andado tão concentrado na leitura do livro do Futre que a realidade tem me passado ao lado. A mim e ao Sócrates. Adiante ; nunca fui conhecido por ser um nice guy, uma vez entrei num bar enganado e fui confundido por um nice gay. Mas isso agora também não vem ao caso. Não gosto de ajudar ninguém. Não gosto, pronto. Outro dia à tarde foi uma excepção à regra, ajudei uma jovem de 21 anos, loira de olhos verdes e com mamas maiores que a cabeça. A pobre coitada padecia de um problema horrível a que eu chamo de Buraquis destapadis, ou em português comum, precisava de levar com ele. Dizia ela que estava a sentir uma corrente de ar a entrar pelas partes baixas e como se tinha esquecido de trazer cuecas, estava com medo de apanhar uma conatipação (basicamente uma constipação na . . .). Lá fui eu desenrascar a moça e num ápice resolvi-lhe o problema com a minha rolha genital. O que é de louvar, pois a cortiça é uma matéria prima em que nós os portugueses somos especialistas. E por falar em matéria prima, mais tarde acabei por comer a prima da rapariga que por coincidência, andava a elaborar uma tese sobre o fabrico da cortiça em Portugal. Ela ficou com a tese e eu fiquei com ele teso. É o chamado empate técnico, não a tivesse eu conhecido à porta do Técnico a altas horas da madrugada. Abençoados bancos de trás rebatíveis.