quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Que Estoy Haciendo Aqui ?!



Todos nós temos aqueles momentos absolutamente anormais em que reflectimos sobre tudo e, especialmente, sobre nada, como é o meu caso em particular. Pois bem, estava eu ontem a tratar de uma situação, quando de repente, mas mesmo de repente -  tipo aqueles peidos que um gajo não está à espera nos cagam até as meias - me veio uma pergunta à cabeça : O que é que eu ando aqui a fazer neste mundo ? Foi nesse momento que eu tomei uma atitude e disse à prostituta para sair de cima de mim que eu tinha mais que fazer do que estar ali a brincar aos yô-yôs genitais. Ela não me pareceu muito chateada, aliás, lembrem-me de nunca mais pagar adiantado, um gajo fica sempre mal servido. Adiante minha gente. Onde é que eu ia? Ah, já sei ! Qual o meu propósito nesta vida. Pois bem, aí está uma pergunta mais difícil do que tentar perceber o que é que se passa com o cabelo do Jorge Jesus. Às vezes vou na rua e as pessoas dirigem-se a mim e perguntam-me "Oh Rui, tu que és um ser intelectualmente superior e extremamente atraente, diz-me o que é que andas aqui a fazer perdido" , outras dizem "Tu que és tão belo que fazes com que o Adónis se pareça com o José Malhoa, porque é que não vais para Hollywood e tiras o lugar ao feioso do Brad Pitt? " ou ainda, e especialmente as mulheres de seios avantajados e com bocas que dão para o enfiar de lado, "Eu pago o que tu quiseres, 5 mil, 10 mil, 100 mil e um prato de moelas para teres um filho comigo" . Obviamente e como uma pessoa de príncipios que sou , não me vendo, se bem que o prato de moelas ainda me faz abanar um bocado. Quando a vida me corre mal, o que também não é sempre, é só 24h por dia, 366 dias por ano, todos os anos. Sim, mesmo nos anos que não são bissextos, tenho um dia a mais só para me atazanar a cachimónia. Será que eu estava melhor dentro da minha mãe ? Provavelmente sim, o problema era que a pobre coitada ia andar à rasca das costas e das articulações para carregar um marmanjo como eu lá dentro, ao fim ao cabo, não sou filho de nenhum canguru. Tentei durante uns tempos divertir as pessoas, os amigos e família e até desconhecidos. Comecei a jogar futebol no clube lá do bairro. Missão cumprida. Cada vez que tocava na bola, o pessoal nas bancadas ria-se à gargalhada. Troquei as bolas de futebol pela bola vermelha do nariz dos palhaços. Durou pouco tempo, ao fim de uma semana no circo, um tigre chamado Castelo Branco ( ?!) abocanhou-me tintins e levou-me metade do Tom Tom para coordenadas incertas. Após 4 operações, tava como novo. Ficou tão bonito que me convidaram para a indústria porno a ganhar 50 mil aérios por filme. Até então, a única industria que me tinha chamado era a metalurgica onde trabalhei 3 anos a ganhar 400€ por mês. Para variar, fui despedido dos filmes porno. Motivo : aparecia para trabalhar com o equipamento amarrotado, diziam eles. Meus amigos, nunca viram o cão da 5 à Sec ?! Mais amarrotado que aquilo é impossível e toda a gente o acha fofinho e lhe quer fazer festinhas. Bom, adiante. Liguei para um anúncio no Correio da Manhã e tornei-me modelo fotográfico de . .  orelhas. Sim, orelhas. Fiz uma campanha para hastes de óculos em que só apareciam as minhas orelhas. Ganhei a alcunha de "Dumbo" , ainda hoje não percebi porquê. Uma vez um fulano na rua, perguntou-me o nome , Dumbo disse-lhe eu. Na manhã a seguir estava a pilotar um avião Jumbo 747. Eu que nem carta tenho e piso em média, 7.4 cagalhões de cão por dia. Como é óbvio, deu buraco. Ao certo não sei que merda é que fiz. Sei que depois de ver as chamas, as mascaras a caírem e ouvir o BBUUUUUMMM , não me lembro de mais nada. Aliás, era isso mesmo que eu estava a contar aqui a este senhor de barbas, muito simpático por sinal, chamado S.Pedro, que me vai apresentar a um carpinteiro qualquer que manda numa discoteca chamada 'Heaven'. Com a sorte que tenho, ainda levo uma carga de porrada dos seguranças que até fico nas nuvens . . .

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Japonesinha



Nunca fui um mestre do engate. Ao contrário do que a maioria do mulherio pensa, até certa fase da minha vida (até ontem, mais coisa menos coisa) eu era um gajo bastante aparvalhado. Para aqueles que estão p'rai a dizer "Ah mas parvo ainda és" , sim, têm toda a razão e como contra factos não argumentos, vou meter a viola no saco e calar-me. Até certa fase da minha vida, a única gaja que eu tinha comido chamava-se Maria e era uma bolacha. Entrei então numa fase da vida em que quis provar aos meus amigos que conseguia engatar uma gaja sem ser a pagar. Curiosamente e por estranho que pareça, dei a essa fase o nome de Provar aos meus amigos que conseguia engatar uma gaja sem ser a pagar.  Que melhor sítio para engatar que o Rossio a meio da tarde ? Sentei-me na esplanada da Pastelaria Suiça e começei a apreciar o desfile. Vi passar galdérias, senhoras sérias, galdérias, outras que por acaso eram galdérias e acreditem ou não, até galdérias vi passar. A certa altura, algo me chamou a atenção. Parecia o Bruce Lee mas com um par de mamas. Era uma jovem japonesa, chinesa, filipana , o raio que a parta, mas mais gira que uma nota de 500€. Provavelmente uma estudante, pois estava carregada com uma mochila e duas malas. A certa altura, e precisamente quando ela passa à minha frente, deixa cair uma mala no chão. Rapidamente me levantei, apanhei a mala da jovem e dirigi-me a ela. "Desculpe, mas deixou cair uma mala" , sendo que ela me dá uma bofetada na tromba e me responde " Eu mamá-la ??? Seu ordinarão !!". Foi amor à primeira chapada. Sentou-se na minha mesa e pediu um Saké. Mal ela sabia que mortinho por sacá-lo para fora tava eu, mas enfim. "As pessoas perguntam-me sempre porque é que eu tenho os olhos em bico" dizia ela. "Oh filha, os olhos não sei, mas o bico é só dizeres . . " , pensava eu para os meus colh.. botões! Resultado: fomos para casa dela. Casa, é como quem diz. Aquilo era tão pequeno, que para ser um T0 tinha de ter mais 3 ou 4 divisões. Começei a ficar nervoso. Como é que se come uma japonesa ou uma chinesa ou lá o que ela era? Será que se come com os pauzinhos ou um gajo pode lá ir com as manápulas? "Queles comel-me agola ?" dizia ela. "Oh filha, vira p'ra cá o sushi que eu como isso mesmo crú !" disse eu naquele tom educado e respeitoso que vocês já conhecem. A rapariga já gritava por todo o lado - Nagasaki !! Hiroshima !! , dizia ela momentos antes de eu soltar a bomba atómica. Isso é que foi uma alegria , era arroz chao-chao por todo o lado, nunca tinha visto uma coisa assim. Já diz o outro , se não lhes consegues ganhar, junta-te a eles. Foi o que eu fiz, e de que maneira . . .

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Gajo Dos Conselhos



Isto pode parecer um bocado estranho vindo da minha pessoa, mas houve em tempos na minha rua , uma pessoa que era quem dava os conselhos aos outros. Quando alguém precisava de um conselho, lá ia ter com essa pessoa. Quem diz um conselho, diz uma pergunta, uma ajuda, enfim, de tudo um pouco. Por íncrivel que pareça, essa pessoa era eu. Como vozes de burro não chegam ao céu, aluguei uma cave e abri o meu negócio. A minha primeira cliente foi a D. Odete. A D. Odete era uma senhora tão gorda que eu costumava dizer que ela tinha um corpo de sereia : metade mulher, metade baleia.  Ela sentou-se e dise-me que não sabia o que fazer, que passava a vida a comer chocolates e que o chocolate engorda. "D.Odete , o chocolate não engorda, quem engorda é a senhora", disse-lhe eu num tom à Dr.Phil. Ela sacou de um pacote de M&M's e foi embora a chorar. Uma vez apareceu-me um senhor chamado Maomé - como o profeta - que tinha um problema para eu resolver. "Os incêndios queimaram a minha casa nas montanhas e agora não tenho onde viver, o que é que eu devo fazer" , disse ele com a lágrima no canto do olho, como o Bonga. "Meu filho, se Maomé não vai à montanha . . . . . . então vai á praia!".  Ouvi dizer que hoje em dia o Maomé vende cornettos na Costa de Caparica.
A clientela não parava, e eu decidi fazer um upgrade ao estaminé. Aluguei as águas furtadas e começei a fazer sessões de espirita às 4ª's feiras à noite, a seguir aos jogos da Liga dos campeões. Em vez de bola de cristal que são caras p'ra caraças, comprei uma bola da Adidas. Como lá em cima é ventoso, quando vinha uma rajada de vento e as janelas batiam, a malta ficava maluca. "Ai ai são os espiritos que aí vêem" dizia a malta assustada. "Só se for o espirito da pneumonia, tá aqui um frio do caralho, foda-se", dizia-lhes eu levantando as sobrancelhas para dar um ar de possuído - foi algo que eu vi nos videos do canal 18. Arranjei uma secretária para dar mais credibilidade. Obviamente que escolhi uma chamada Monica. Por acaso tinha umas grandas mamas, o que era bom porque não precisava de bandeja para me trazer o café. Um dia à hora de almoço, bate à minha porta - de todos os sitíos onde ela me podia bater, este era o menos engraçado - e diz " O senhor hoje não vem?". "Oh Monica Levó Whisky, tanto que vou que podes levar esse vestido azul para a lavandaria que já fez nódoa". Mas como tudo o que é bom acaba, a não ser que tenhamos Viagra, o negócio foi por água abaixo. Parece que, infelizmente, as pessoas seguiam os meus conselhos e acabei por dar cabo da vida de muita gente. 126 pessoas, segundo o Juíz Carlos da Silva. E como um homem não vive só de pão, também precisa da manteiga, dediquei-me aos assaltos. Fui preso logo no 1º. Aliás, fui preso antes do 1º assalto sequer. Entrei na sede da Caixa Geral de Depósitos, de fatinho e gravata, perfeitamente disfarçado com uma mascara do José Socrates. Assim que o segurança me viu começou logo a gritar "LADRÃO , LADRÃO !!!". Quando a vida tá má, temos que nos agarrar a qualquer coisa. Como eu costumo dizer, 'Para quem se está a afogar . . . . jacaré é tronco" .

domingo, 12 de setembro de 2010

Granda Maluco , Oh Zé ! !



Todos temos as nossas pancadas e manias. Uns gostam de entrar com o pé direito nos sítios, outros gostam de entrar com ele direito lá no sítio. Uns gostam de fazer cumprir a lei, outros acham que por lei, ele devia ser comprido. No meu caso, dêem-me um chicote e um lubrificante com sabor a morango, tipo os gelados da Häagen-Dazs® , e sou um gajo feliz p'ra caraças - caraças sim, tou a frequentar aulas de boas maneiras e já não digo palavras como caralho. O meu amigo Zé era conhecido por ter uma pancada bastante estranha. E perguntam vocês onde é que o Zé era conhecido ? Pois bem, na minha rua, tá claro ! O Zé é mais uma daqueles personagens tiradas de um filme de Low Budget. Convém esclarecer que ele não se chama Zé. O nome verdadeiro dele é Leonel, mas como já havia um Leonel lá na rua, o pessoal começou a chama-lo de Zé para ser mais fácil. Durante uns tempos ainda foi o Leonel 2, mas quando ele se apresentava às garinas , rapidamente se apercebeu que a coisa não ia ter lá muito sucesso. "Olá, sou o Leonel 2, vamos beber um café?" , "Desculpa, prefiro conhecer o Leonel 1". Enfim, coisas de gaja. Bom, mas o que interessa aqui é que o Zé tinha uma pancada, como começei por mencionar. A pancada dele era . . o verde; Passo a explicar. Zé era fanático do Sporting - Ah granda Zé - daqueles que só há 1 em 10 biliões. Segundo me contaram, os seus pais fizeram-no durante um Sporting-Benfica, em pleno estádio, no intervalo, por debaixo da bancada central, na casa de banho nº2, na retrete do canto. Era o único na rua que tinha uma casa toda verde, no meio das arvores,  tinha um Peugeot verde (por causa do simbolo ser um leão) e injectava todos os dias corantes no sangue para  mudar-lhe a cor. Uma vez lá no café da rua, a abrir um pistachio cortou um dedo e fez sangue. Desmaiou logo. Não por causa da dor, mas porque viu algo vermelho a sair de dentro dele. O Zé tinha rinite alérgica, e às vezes no Inverno andava . . como hei-de dizer . .  com a langonha a escorrer pelo nariz abaixo - Ok, não era o rei do asseio, não senhora - e ficava extremamente ofendido quando lhe diziam "Oh Zé, tens o pingo a cair do nariz" . "Um sportinguista tem de ter orgulho no ranho verde que sai do seu nariz" , dizia ele . Usava uma foto do Eusébio para jogar às setas no seu quarto e, de tão fanático que era, só comia carne quando esta estava a ficar esverdeada. Obviamente que não comia carnes vermelhas. Recusava-se a passar pela 2ª circular e eliminou a zona de Benfica do seu GPS. Segundo ele, o Sporting devia vender os seus melhores jogadores ao FC Porto só para estes terem melhores condições de ganhar ao Benfica. Quando dava a bola, o Zé entrava em estágio. 2 dias antes de um derby, ninguem podia sequer falar com ele. Uma vez fui jantar com ele em dia de bola. Ele estava tão concentrado e obcecado a ver a bola que comeu o guardanapo e no fim limpou a cara ao bife. Ele era tão fanático que deu aos filhos o nome de João Pinto e Jardel. Por azar, teve 2 filhas. Já ouvi dizer que tanto o Jardel como o João Pinto têm um granda par de mamas. Disse que ele era fanático, porque o Zé já nos deixou. Normal , se tivermos em conta que ele tomava Viagra só para ter mais um sitio onde pendurar os cachecois do Sporting. Dizem as más linguas que, em tempos, tatuou uma bola na nadega esquerda e a cara do jardel na direita. Ao que parece, sempre que contraía as bordas do cú, o Jardel enfiava-a no buraco. Hoje em dia, Zé tá enterrado por baixo da bancada central de Alvalade, mesmo ao lado dos contentores do lixo. Na sua lágide podemos ler " Mais vale uma derrota do Benfica do que uma vitória do Sporting".


P.S: Pelo que que tenho visto hoje em dia, o coitado do Zé deve andar aos saltos no caixão . . .

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A ida às Put... Prostitutas !



Tá um calor do catano. Pronto, esta foi a parte sã e quiçá, verídica da história. O que se segue abaixo, é um brutal descalabro de lascívia - ou lixívia , em homenagem às senhoras da limpeza - pornografia abaixo de amadora e ovos kinder para os mais novos. Bom, quando eu era um jovem esbelto e charmoso, ao invés do traste velho que sou hoje em dia, e tinha como hobbie comer gelados, chupar Calippos - hoje em dia tenho quem faça isso por mim - a vida era bela. Juntava-me com a miudagem a brincar na rua ao bate pé - acho que não preciso explicar a ninguém o que isso é ! Olha , rimou - ao berlinde , à bola etc. À noite, procurava pornografia na net. Ás vezes ao fim da tarde também, mas isso era só quando não dava o Dartacão. Como qualquer criança, eu ficava fascinado com aquilo. Parecia um bêbado a olhar para um copo de vinho ; O José Castelo Branco a olhar para um soutien ou o George Michael quando vê uma casa de banho pública, ou pûbica, como queiram. Lembro-me que olhar para aquelas mulheres, era basicamente como conduzir um Ferrari , um gajo só sabe a sensação quando está dentro de um. E assim foi. Combinei com 3 amigos e fomos a uma casa de meninas. Entramos num táxi.
- Boa noite, é pr'a onde?
- humm . . nós queriamos . .  tipo . . . não sei . . um sitio para . . . sei lá, beber um copo?
- Ah, querem ir às putas ?
Pronto, lá chegamos. Sentamo-nos nos sofás bordeaux e pedimos 2 gasosas a dividir pelos 3 - meus amigos, o sexo não é barato e nós tinhamos de poupar as mesadas. Fizemos cara ou coroa para ver qual de nós ia ser titular e subir ao relvado. Ganhei eu. Escolheram eles a moçoila que me ia acompanhar. Eu subi para o quarto e sentei-me na cama. Ao lado da mesa de cabeçeira estava uma enorme botija de oxigénio com mascara e tudo. Aquilo fez-me um bocado de espécie, mas o cheiro a mijo seco de há 4 dias rapidamente se apoderou do meu cerebro. De repente a porta abre-se. Entra um vulto. "Olá fofinho", diz ela. "Olá como está, passou bem?" , digo eu num tom respeitoso e educado, tal como fui ensinado. A senhora despe-se toda ficando com os marmelos e com a pintassilga de fora, vira-se para mim e diz agressivamente "Anda cabrão, rebenta-me a bilha toda". Achei aquilo de mau tom, já para não dizer desagradável e sem educação, mesmo assim respondi à altura. "Desculpe mas a minha mãe não me deixa mexer em bilhas de gás, diz que são perigosas e que podem rebentar". Ela baixa-me as calças e num ápice me apercebo que aquela senhora que ali estava, ainda consegue gostar mais de Calippos do que eu. Enquanto ela comia o seu gelado, tive que perguntar "Peço imensa desculpa de interromper, quem sou eu para atrapalhar, mas para que serve aquela botija de oxigénio?". Naquele preciso momento, ela manda-me para a cama e atira-se para cima de mim como se fosse o Rui Patrício a tentar apanhar uma bola - atenção que eu disse Tentar, não disse Conseguir . Assim que ela se sentou no selim da bicicleta, eu percebi o porquê da botija de oxigénio. A madame Calippo devia pesar uns 225kg. Foi quase como ter a parte da frente de um autocarro em cima de mim. Meti a mascara nas ventas e bora nessa, Vanessa! À medida que a senhora se entusiasmava, e cavalgava freneticamente num puro sangue lusitano, a coisa foi ficando , digamos, foneticamente estranha.
Pumba !! Catrapumba !!! Pumba !! Catrapumba !!! ,dizia ela constantemente. Achei aquilo de mau gosto, até porque nos videos que vejo em casa nunca tinha ouvido tais frases, talvez por tirar o som para a minha mãe não me apanhar. Não aguentei e tive que lhe fazer um reparo. "Peço imensa desculpa outra vez, mas penso que a linguagem que está a utilizar é desapropriada para a situação. Se desejar, posso-lhe dar uns óculos e um livrinho e a senhora dá um vista de olhos a ver se lhe consegue apanhar o jeito, não se importa?" . Ela parou e riu-se. "Oh fofo, veste-te, o meu trabalho aqui já tá feito", disse ela, seguido de " PRÓXIMO , SENHA 43 POR FAVOR !! ". Olhei para baixo e percebi o que ela queria dizer. Fiquei um bocado desiludido, ao fim ao cabo, foram os 16 segundos mais estranhos da minha vida . . .