sábado, 10 de dezembro de 2011

Consultório Sentimental - Update



Caso não tenham reparado, recentemente iniciei uma rubrica de seu nome Consultório Sentimental. Caso tenham, olhem , parabéns! Seja como for, em qualquer um dos casos e inesperadamente, recebi inúmeros pedidos - 1 ou 2  e já tou a ser simpático - para abrir a minha vasta experiência a nível sexual onde tirei um doutoramento em Partes Baixas Ratas e Afins e ajudar aqueles que ao contrário de mim, têm problemas  em ... sei lá, espeta-lo todo, vá. Por isso, e após ter descascado 3 embalagens de buracos de Filipinos -  sim, eu e os buracos, os buracos e eu blá blá blá - e 1,5lt de Coca Cola, decidi abrir as portas da minha casa para ajudar todos aqueles com problemas estranhos. E ao dizer que abri as portas da minha casa quero dizer isso mesmo, literalmente, mas só para gajas hiper-mega-ultra-boas. Para as feias e borbulhosas vamos manter a relação por aqui. Deixem os vossos problemas, as vossas dúvidas, angústias, situações bizarras e badalhocas, javardas e libídinosas, absurdas e fedorentas. Prometo total discrição e anonimato, apenas divulgo o tamanho do soutien e diâmetro intra-uterino. Enviem para o email abaixo :

    
                             IntimidadeS-PublicaS@hotmail.com


Caso só tenham começado a ler a partir daqui, o email está aqui em cima, Duh !!

domingo, 20 de novembro de 2011

Consultório Sentimental - "A Periquita"



"Olá, chamo-me Ana, tenho 22 anos e moro na Parede na Rua José Manuel Durão nº69 3ºC, mas  quero ser tratada por Anónima. Quero desde já esclarecer que não sofro de qualquer tipo de doença ou anomalia Psico-sexual, ao contrário do que os médicos teimam em afirmar. O que se passa é que recentemente adquiri um periquito. Até aqui tudo bem. O problema é que desde sábado à tarde e após ver o BBC Vida Selvagem que comecei a ver o meu periquito com outros olhos, em especial com o do cu. Cada vez que lhe vou pôr alpista e mudar a água, sinto um formigueiro nas partes baixas que só passa depois de fazer uma cruz de cuspo. A minha questão é a seguinte: visto a vagina ser vulgarmente denominada por 'periquita' - pelo menos era assim que o meu Inácio lhe chamava quando me enfiava a lambujinha - será que posso, digamos, acasalar o meu periquito com a minha periquita? " 
                                                                                                                                                                     Ana - Parede

Olá Ana e obrigado por nos escrever. Antes de mais deixe-me dizer-lhe que já ninguém vê essa merda desse canal, o BBC. Opte pela PlayBoy TV ou pelo Sexy Hot. Aposto que esquece logo a porra do periquito. Mas até lá, e respondendo à sua questão, sim , pode acasalar o periquito com a periquita. Agora, a meu ver, não o deve fazer pois o periquito é um bichinho que larga muitas penas e tem um bico retorcido que pode provocar desconforto na hora tossir ou de dar aquele peidinho logo a seguir ao almoço. Isto já para não falar no alvoroço e na barulheira que eles fazem, o que se resolve se estiver disposta a enfiar um baloiço pela dita cuja acima ( já é uma questão de gosto e espaço). O meu conselho é enfiar antes um melro que, para além de ser muito mais meiguinho e amigo do seu dono  que o periquito, tem um bico lindíssimo . . . .


domingo, 16 de outubro de 2011

O Mau Samaritano



Eh pá - sempre quis começar um texto com «eh pá» - hoje em dia parece que é moda um gajo estar-se nas tintas para os outros. Ou não. Ainda não percebi, tenho andado tão concentrado na leitura do livro do Futre que a realidade tem me passado ao lado. A mim e ao Sócrates. Adiante ; nunca fui conhecido por ser um nice guy, uma vez entrei num bar enganado e fui confundido por um nice gay. Mas isso agora também não vem ao caso. Não gosto de ajudar ninguém. Não gosto, pronto. Outro dia à tarde foi uma excepção à regra, ajudei uma jovem de 21 anos, loira de olhos verdes e com mamas maiores que a cabeça. A pobre coitada padecia de um problema horrível a que eu chamo de Buraquis destapadis, ou em português comum, precisava de levar com ele. Dizia ela que estava a sentir uma corrente de ar a entrar pelas partes baixas e como se tinha esquecido de trazer cuecas, estava com medo de apanhar uma conatipação (basicamente uma constipação na . . .). Lá fui eu desenrascar a moça e num ápice resolvi-lhe o problema com a minha rolha genital. O que é de louvar, pois a cortiça é uma matéria prima em que nós os portugueses somos especialistas. E por falar em matéria prima, mais tarde acabei por comer a prima da rapariga que por coincidência, andava a elaborar uma tese sobre o fabrico da cortiça em Portugal. Ela ficou com a tese e eu fiquei com ele teso. É o chamado empate técnico, não a tivesse eu conhecido à porta do Técnico a altas horas da madrugada. Abençoados bancos de trás rebatíveis.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Voltei ! ! !



Pois é, tudo o que é bom acaba e a prova disso é que eu estou de volta. Porra dizem vocês, em especial os maridos, namorados, amantes e aqueles que passam a vida de binóculos na varanda a comer a vizinha da frente. Ao contrário do que possam pensar os mais distraídos ou aqueles que por infortúnio  do destino - ia dizer sorte mas só me ficava mal - nunca tinham tinham posto aqui a real peidola, isto não é nenhuma casa de putas. Eu até percebo o engano, começando  no cartaz e  acabando  na enorme ejaculação de inteligência prostático/cerebral aqui patenteada.
Posto isto, e para quem ainda não percebeu - o Zé povinho é buuurrrroooo , filha da puta - eu estou de volta e com um grau de insanidade mental jamais alcançado por um ser humano em vida. Coletes de forças, Xanax, Alprazolam . .  são coisas de meninos. A minha onda é mesmo clísteres com urtigas e cravos de rosa. Sim, «cravos», não são «botões» suas mentes perversas. Bom, agora tenho de ir, os seguranças do manicómio já andam por aí a fazer perguntas e eu ainda tenho de tirar esta bola e esta corrente do pé antes que seja noite. Até breve minha gente !!!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Telefonema



Não é que eu goste muito de dormir, até porque quando durmo acontece uma coisa bastante desagradável ; não estou acordado. E estar acordado é a exigência principal para ver gajas boas. Mas já que tenho de dormir, não gramo nada que me acordem. Um dia destes , estava eu a dormir no meu sono de beleza, a sonhar que estava rodeado de mulheres de seios estupidamente gigantescos e que estávamos todos a brincar ao bate pé com o meu pénis de dimensões avantajadas, ao ponto de lhe terem dado a alcunha de "Mangueira da Bomba de Gasolina" - o que diga-se de passagem, só acontece mesmo num sonho - quando de repente, sou interrompido por um som .' Trrrim trrrim ' , era o telefone a tocar. Do outro lado uma voz ridiculamente sexy e meiga. "Olá querido, hoje sou toda tua". "Desculpe lá mas eu já tenho SportTv, não tou interessado", disse-lhe eu num tom ensonado. Ela volta à carga, e não estando satisfeita diz-me " Sou eu amor, não digas nada, apenas escuta o que te digo. Sabes o que estou a fazer ? A pentear a minha ratinha . ." . Pensei logo que fosse a D. Acácia, a velhota da loja de animais lá da rua. Por momentos, visualizar uma velhota de 88 anos, com umas mamas tão descaídas que se confundem com os atacadores dos ténis e com 2 dentes -  um para abrir garrafas e outro para doer - foi algo que não desejo a ninguém, nem ao José Castelo Branco. "Sabes o que tenho vestido hoje ? Uma cuequinha fio dental vermelha , mais nada". Aqui vi logo que não era a D. Acácia. As cuecas dela são tão grandes que se confundem com uma toalha de mesa. "Não faço ideia, mas se tiver tido o mesmo azar que eu ontem a seguir ao jantar, aposto que tem umas cuecas todas borradas", ripostei eu na esperança de conseguir fazer ali uma amizade. Ela continuou. "Vamos brincar? Mete o nabo de fora e acaricia-o para mim". "Desculpe mas não tou na cozinha e para além disso não fui às compras, a única coisa que aqui tenho é uma maça reineta", e lá me agarrei eu à maça que mais parecia um testículo do D.Afonso Henriques do que outra coisa qualquer. Isto continuou uns bons 15 minutos. Fui fazendo o que ela me pedia sem me negar a nada. Ao fim desses 15 minutos já eu estava com os tomates assados, o nabo preso com um cordel, metade do pintelho rapado a dizer I Love FMI e um objecto - ainda hoje não sei o que era aquilo -  enfiado pela cagadeira acima. A certo ponto ela vira-se e diz "Desculpa Zé mas tenho que desligar, vou fazer um exame de rotina aos testículos". Uma gaja fazer um exame de rotina à tomateira ? Das duas, uma: ou era a Belle Dominique ou o Paulo Portas. Mas depois comecei a pensar e cheguei à seguinte conclusão ; MAS QUEM É O CABRÃO DO ZÉ ?!? , ao que ela me respondeu "ai desculpe, foi engano . .  em vez do 7 marquei o 1!" Seguido de um infindável Piiiiiiiiiiiiiiiii . . . .

terça-feira, 10 de maio de 2011

Peripécias : A Americana



Vamos por partes ; Se é para comer uma americana, qual o melhor sítio para o fazer ? Estive 3 semanas em casa sem fazer porra nenhuma  e a receber do subsídio de desemprego - merda da Troika acabou-me com a mama -  até se fazer luz. Primeiro porque finalmente paguei a conta da EDP, e segundo porque cheguei à conclusão que para comer uma americana, que melhor sítio do que um restaurante de grande classe, prestigio e categoria , sei lá, tipo o McDonald's ?! Pois bem, fiz-me à estrada, apanhei 3 autocarros, o comboio, o ferry boat e o metro até lá chegar. Sim porque isto de comer camones leva-me a guita toda. Aproximei-me para fazer o meu pedido. Achei melhor pedir um hamburguer duplo para não me encher muito para uma possível menage à trois. "O hambuguer vai ser com molho barbecue?" diz-me ela do lado de lá do balcão. "Oh filha, barba não tenho, mas o cu pode ser". E foi mesmo. Ela despe a farda e passados 5 minutos estávamos em casa dela. E despiu literalmente já que foi toda nua até casa. O que me levou a pensar que era menina para querer levar com ele. Assim que cheguei saquei do Big Mac e meti o pepino de fora. Como boa funcionária que é, foi logo fazer o controlo de qualidade. E fez. Era tão gulosa que até os nuggets enfiou na boca. Para evitar que ela engordasse daí a 9 meses - efeitos da fast fuck -  mergulhei o jaquinzinho no copo do Sundae e seguimos para bingo.
" Oh , oh please fuck me, come on " dizia ela numa mistura entre um asmático e o Carlos Lopes depois de correr a maratona. Visto que eu desencantei a moça no McDonald's do Rossio, muitos de vocês podem estar a interrogar-se porque é que ela gemia em inglês. É simples, achei que dava muito mais impacto do que ela dizer "Oh , oh dá-me com a amarra cabrão". Bom, seja em inglês ou em português, o certo é que ela levou com ele nas McBordas e o resto é conversa. Independentemente da língua que ela falava e já que estamos a falar em comida, posso-vos garantir que foi um "Happy Meal" . . .

terça-feira, 19 de abril de 2011

Peripécias : A Sueca



Como grande amante de jogos de baralho - atenção que antes de me chamarem de ordinarão, eu escrevi baralho com B e não com C - não podia deixar em claro uma situação que me afligia há já algum tempo. Nunca uma sueca me tinha passado pelo estreito. Que fiz eu para resolver a questão ? Fui ao IKEA , pois claro. O meu objectivo, sou sincero, era ir lá comprar uma estante para o quarto, mas confesso que fiquei agradado com uma sueca que tinha uma prateleira daquelas à antiga. Como é costume da loja, levei-a para casa para montar. Ao fim de 2 dedos de conversa já eu tinha 3 dedos na cerigaita da moçita. pela primeira vez em tantos anos, não precisei de nenhum manual de instruções e por íncrivel que pareça, acertei nos buracos à primeira. Devo dizer que a moça não era grande espingarda, mas também não era por aí, ao fim de contas tinha sempre 90 dias para devolver em caso de ficar insatisfeito. No meu caso foram mais 90 minutos que outra coisa, mas eu ando nisto pelo desporto por isso não levo a mal. A certa altura ela começa a revirar os olhos, a espumar da boca  e a gritar ELGÅ !! , e eu pensei que seria "afinfa-me com a sardanisca" e continuei na minha labuta cada vez mais forte e triunfante. A coisa tornou-se desagradável quando ela começou ininterruptamente a gritar palavras tipo GLÄNSA . . ALFHILD FÅGEL . . .BÖJA e por aí adiante. Fiz de conta que não era nada comigo e continuei a trautear Quim Barreiros ' A Garagem da Vizinha' até que, de repente, ela vira-se para trás e grita FODE-ME CABRÃO!!!! Apanhei um cagaço que me ia borrando até às canelas, mas pela primeira vez na vida, percebi uma palavra em sueco. E assim fiz, fodi-a que nem um cabrão , assim que acabei vesti-me e deixei uma nota de 20€ na mesa de cabeceira.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Peripécias : A Japonesa



É certo que já me passaram japonesas pelo estreito - ou grosso como já me disseram após 4 copos de tinto - inclusive aquela da Pastelaria Suiça, se estão bem lembrados. Mas como eu sempre digo, não se levam bananas para a Madeira nem a picanha portuguesa é igual à brasileira. Nada como ir para o Japão e provar in loco de que é feita a verdadeira mulher japonesa. De bonitas não têm nada, lá isso é um facto, mas em 128 milhões de habitantes, há de haver uma que escape. Nem que para isso tenha que pagar. E foi isso mesmo que aconteceu. Assim que cheguei ao aeroporto e me meti no taxi, a primeira coisa que pedi foi para abrir a janela. Estava um calor do caraças. A segunda foi pedir para me levar a uma casa de meninas. Putas, vá. A tarefa não ia ser fácil, as japonesas são finas, de bons costumes e acima de tudo, têm poder de compra. Não é por acaso que são o único país asiático membro do G8. Eu cá por mim já ficava contente em encontrar o ponto G, quanto mais o G8. Um aparte : vou tentar evitar ao máximo utilizar trocadilhos com a expressão olhos em bico.
Assim que entrei no bordel, a dona veio ter comigo e junto a ela estavam algumas 80 gajas, noves fora davam 4. Ela pergunta-me qual eu queria e eu, muito educamente e num japonês de Portugal, fiz o movimento como se tivesse a acariciar duas bolas de futebol junto ao peito. Subi com a gaja que tinha as maiores mamas. Começamos a falar e vim a descobrir que esta japonesa tinha nascido no Japão, tinha pai e mãe japoneses e gostava de comer sushi. Perfeito, um exemplar perfeito. Juntando a isto tudo um par de mamas que bate os 9.0 na escala de Mamichter. Estava preparado para começar a comer. Como manda a tradição, descasquei-a toda, peguei no meu pauzinho e começei a comê-la ao natural e a seco , sem aquecer no micro-ondas nem nada. O molho vinha no fim. Ela lá ia gritando em japonês ou o raio que a parta. No final quem a partiu fui eu. Ao fim de 45 minutos a levar com o meu sushi genital, oiço um barulho vindo da mesa de cabeçeira. Parecia o trrrimm trrrimmm de um telemóvel. Por mais estúpido que pareça, era mesmo o trrrimmm trrrimmm de um telemóvel. Ela atende. Agora vejamos o cenário; tou eu com o wasabi enfiado naquele local por onde se sai uma vez e passamos o resto da vida a tentar entrar, e a drª a falar ao telemóvel. Passei-me e disse " Oh sócia, olha aí . . . tá aqui um gajo concentradíssimo e tu ao telemóvel ?" . Isto ao mesmo tempo que estalava os dedos. Ela vira-se para trás - sim, por esta altura o meu wasabi já tinha saído do melhor lugar á face da terra para entrar num lugar seco e fedorento a que eu , muito carinhosamente chamo de olho do cú - e diz-me que está ao telefone com o médico que lhe vai pôr silicone nas mamas e fazer um peeling,  e que o meu tempo já acabou. Como ninguém brinca com os portugas, saquei do penduricalho, fiz pontaria e disparei-lhe um jacto de saké mesmo no meio da fronha. Fiz o olhar 34 , suspirei e disse: diz ao teu médico que só precisa de te pôr as mamas, o peeling acabei eu de to fazer. Saí dali e fui ao McDonald's. Farto de sushi estava eu . . .

terça-feira, 5 de abril de 2011

As Peripécias - Parte 1 de 9,99595 . . .


                                    

Pois é meus amigos e minhas amigas - estas ultimas em particular - podia começar agora aqui com coiso e tal não sei que mais , mas não, vou ser sincero ,directo e direito. Ou torto e esquerdo, tanto faz. Não, não fui fazer nenhum mestrado nem nenhuma pós-graduação xpto , muito menos participar como voluntário no novo programa espacial da NASA rumo ao Japão radioactivo. Fui sim, para os altos montes da China, aqueles onde o Brad Pitt esteve e, rodeado de gajos de olhos em bico com enormes problemas de queda de cabelo, estive a contar estrelas de pila na mão. Não que alguém tenha alguma coisa a ver com isso, mas como sou um fulano que prima pela educação, devo dizer que tanto a mão como a pila eram ambas minhas por isso faço com elas o que quiser. Com alguma pena minha , devo dizer, mas chinocas carecas embrulhados em cortinados do LIDL não fazem o meu tipo. Precisei de algum tempo para respirar fundo e pensar na minha vida. Cheguei a um ponto que - aliás, já era uma situação tão grave que eu já tinha chegado a um ponto e vírgula - não conseguia ver um rabo de saia que ficava logo atacado. Ás vezes já nem bastava ver o rabo, só a saia já me punha o pífaro a tocar o dó-ré-mi faça lá o que quiser. Foi então que o meu terapeuta , um chinês nascido na China e com pais chineses de seu nome Todo Nuku, me disse para eu pôr num papel todas as minhas aventuras sexuais por esse mundo fora. Assim fiz. Uma de cada nacionalidade, não fosse eu um sexoglota ( um poliglota do sexo, vá). Vou-vos assim trazer os relatos de 19 aventuras sexuais, mais uma. E quem é essa uma ? Pois bem, essa uma é - atenção - a melhor prostituta chinesa da actualidade. O que é que eu pensei ? Sexo no Ocidente já era, o que é que tenho de fazer? Para onde é o futuro ? Onde é que vou buscar gajas novas ? Na China, claro. Vai vir  charters de chinesas para comerem o meu pauzinho, e eu vou ter comissão nas putas de esquina, nas putas de hotel, nas putas de discotecas e restaurantes , tudo meus amigos. Não percam , em breve, aqui , nas IntimidadeS . . . . A Japonesa .

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Bonsai



Antes de poder achincalhar , convém explicar , pois só assim a coisa tem o devido impacto. Ou não. Mas enfim, para trás é que mija a burra por isso vamos avançando que já se faz tarde. Como eu estava a dizer, Bonsai significa árvore em bandeja. Ou 盆栽 em japonês, isto a pedido da minha extensa e fiel comunidade japonesa de seguidores que, apesar de não perceberem porra nenhuma do que lêem aqui, acham piada à lagarta. Eu , como representante de uma espécie em vias de extinção nos dias de hoje - o Espetis in Vaginis , vulgo Macho Latino - acho abominável um homem ter uma coisa dessas. Porque raio de carga de água é que eu haveria de ter uma árvore pequenina ? Para ver coisas pequeninas já basta quando me levanto de manhã naqueles dias frios de Inverno e vou mijar. Tive uma namorada que durante aquele minuto e meio de pura magia sexual - sou um velocista, um Usain Bolt do sexo - me sussurrava ao ouvido dá-me com o teu Bonsai, enterra-mo até à raiz. Armado em galifão, sempre pensei que o Bonsai fosse uma árvore gigantesca e tal, cheia de ramos e folhas. Qual foi o meu espanto quando descobri o tamanho da coisa. Acabei logo com ela e arranjei uma gaja com 1,35mt. Pelo menos essa achava tudo grande. Voltando ao assunto, dizem os entendidos que o Bonsai é 'essencialmente uma obra de arte produzida pelo homem através de cuidados especializados'. Perdoem a minha ignorância, mas isso não é a definição de um Ferrari ? Quer dizer, se eu quisesse uma obra de arte produzida pelo homem através de cuidados especializados, comprava um Ferrari. Faz-me confusão ver marmanjos de barba feita e  pêlos no peito, com umas luvinhas calças, um avental e - atenção que isto pode ser chocante - uma tesourinha de pontas tortas, a aparar os galhinhos e as folhinhas. Sim, tem de ser tudo acabado em inhos ou inhas. Coisas pequeninas são assim. Nunca ouviram dizer tens um pilãozão tão pequenino, pois não. Bom, acabada a lição de português, vamos voltar ao que interessa. Estava eu a dizer que cortar árvores anãs com tesourinhas de bebé e corta-unhas, não é p'ra mim. Sou mais gajo do estilo Stallone , de agarrar numa serra eléctrica 3x o meu tamanho e cortar uma palmeira com esteróides munido apenas com um calçãozinho minúsculo com meio tomate de fora, tronco nu , todo suado e com capacete de mineiro, daqueles amarelos com uma luzinha na ponta, sabem ? Pronto, esses mesmos. E agora, para as meninas que se estão para aí a babar (posso sonhar não posso?!) aproveitem e caso tenham uma Bonsai, metam as beiças em cima dela e deixem a gosma escorrer até às raízes e vejam-na crescer. Caso não tenham nenhuma Bonsai, arranjem outra coisa qualquer para porem as beiças e , digo-vos já por experiência própria, essa sim, vai crescer . . . .

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Zeca , o E.T da Buraca



Todos nós temos um ou outro amigo que quase juramos ser de outro planeta. Nem todos podemos ser perfeitos, mas há por aí um ou outro que abusa. O meu amigo Zeca é um deles. Quase que ponho as minhas mãos no fogo em como ele é um extraterreste, e olhem que sou um fulano escaldadiço. Começando pelo príncipio; o Zeca era feio como a puta que o pariu - a Dona Olga . Era uma espécie de cruzamento entre a deputada Odete Santos e um tractor agrícola. A Dona Olga era coveira no cemitério municipal para os cães. Era tão feia que nem um lugar num cemitério para pessoas conseguiu. Para mim  vai ser sempre a 8 Mamas , já que era tão gorda, tão gorda mas tão gorda , que para além do par de mamas habitual, tinha três pares por debaixo.  Fazia uma baleia parecer a Miss Etiópia. O pai do Zeca, coitado, era o Zarolho . Camões para a família e amigos. Diz ele que perdeu o olho na guerra do Ultramar. Diz ele e ao que parece é o único a dizer isso. Contou o Zeca que um dia chegou a casa com uma bebedeira de tal ordem, que escorregou no próprio mijo e enfiou um piaçaba na vista. Já estão a perceber onde quero chegar quando digo que o Zeca é um E.T ? Um gajo que mede 1,95m , pesa 52 Kg ,tem uma cabeçinha de alfinete e quem o vê ao longe pensa que é um cotonete ambulante. Tem um olho para cada lado e anda com os pés pr'as docas. Quando era mais novo, era o único que não tinha medo do escuro. Era tão feio que quem tinha medo dele era o próprio escuro.  Conseguia fazer com que um desdentado a gritar GOLOOOO!!! fosse um momento de rara beleza. Às vezes quando estavamos no café e ele passava, alguém gritava Volta , volta !! , lá vinha ele todo pimpão. Quando chegava ao pé de nós Volta pr'o raio que ta parta bicho feio! . Mas como um mal nunca vem só, o Zeca tinha 3 irmãs. E para provar que a teoria de que um raio nunca cai duas vezes no mesmo sitio está errada, os estafermos eram mais horríveis que os destroços do Titanic. Eram conhecidas pelas Três Graças : a Sem Graça, a Desgraça e a Nem de Graça. Para mim elas caíram do céu ; pena que foram com a cara ao chão. Para alegrar um bocado o pobre coitado do Zeca, eu costumava dizer-lhe que ele era um gajo bonito e tal , apenas tinha nascido no planeta errado. Em Marte era um Brad Pitt autêntico . . .

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A Cartomante



Tal como faço inúmeras vezes, ontem à tarde alapei-me na esplanada da Pastelaria Suíça, no Rossio. Tenho por hábito ir para lá beber um café e ver as gajas. Não necessariamente por esta ordem, eu até nem gosto de café, mas para evitar que chamem a policia de novo para me tirar de lá, apanhei esta mania de pedir um café. Gajas é grupo e o café já estava frio. Os empregados a olharem-me de lado, quando de repente se fez luz. Eram 18h30 e acenderam os candeeiros . Comecei a folhear o Correio da Manhã, quando me deparei com um anuncio bastante suis géneris.

"Madame Mamaki : Se tem problemas de dinheiro, azar ao jogo e infortúnio no amor, venha ter comigo! Não resolvo os seus problemas, mas também não os pioro."

É mesmo isto que eu preciso , pensei eu ao mesmo tempo que me dirigia para o consultório da cartomante ou lá o que ela era. Bati à porta. Do lado de dentro ouvi uma voz tipo da Júlia Pinheiro.
- Quem é ? , disse ela . Oh diabo, começamos mal, pensei para mim mesmo. Que raio de bruxa é que não sabe quem lhe bate à porta ? Bom, mesmo assim resolvi entrar e sentei-me enquanto ela foi pôr a placa na boca. Era um quarto escuro, com uma mesinha no centro. Em cima da mesinha estava - e atenção que isto pode ser um choque para muitos - uma bola de cristal.
Então jovem , o que queres de mim ? disse ela num tom macabro. Para começar, queria que tapasse a mama direita porque tá com o bico de fora e ainda se constipa, e depois queria que me dissesse algo sobre a minha vida.
Bom, meu filho , vejo que eras bebé quando nasceste e que desde então tens crescido e ainda não morreste. Vejo também que resolveste vir bater à minha porta à procura de algo. Eh pá, posso não ser um gajo muito inteligente nem muito batido nisto das bruxarias e não sei quê, mas algo me dizia que a especialidade da Madame Mamaki não eram as adivinhas.
Oh Madame Mamaki , qual é a sua especialidade ? perguntei eu meio que a tremer com medo da resposta. Nisto, não é que a velha safada me pisca o olho, aponta para um quarto lá ao fundo ao mesmo tempo que usa os dedos dos pés para jogar aos berlindes com os meus tomates. Como fui ensinado a respeitar os mais velhos, lá fui eu de mão dada com a senhora até ao dito quarto. Ela despe-se e volta a pôr a placa num copinho de água junto à mesa de cabeceira. Foi então que eu não resisti e perguntei Desculpe mas a senhora não é cartomante de verdade pois não ? Ela vira-se para mim e diz Vês meu filho, até tu levas jeitinho para a coisa . .

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

E Viveram Felizes Até Às 16h30



Era uma vez uma cidade chamada IntimidadeS PubicaS. Na cidade de IntimidadeS PubicaS, era rei quem tinha o palhaço genital maior e rainha quem tinha a passaroila mais escanchada, tipo a entrada da estação de comboios ali de Stª. Apolónia. Graças a Deus que eu não vivi nessa cidade, porque se fosse pelo tamanho do pirilau, muito provavelmente eu era varredor de ruas, ou algo do género mas para pior. Os habitantes desta cidade andavam todos com roupas de látex pretas e somente com um buraco nas partes moribundas, de modo a que o penduricalho ficasse de fora e bem à vista de todos. No caso das mulheres era igual. Todas vestidas de látex preto e com a xarabaneca de fora, a apanhar ar puro e um bocadito de bronze do sol. Ah! As pessoas andavam também com uma pistola na mão. Isto porque na cidade havia grande escassez de alimentos e a qualquer altura podia ser preciso matar a fome. Outro dado importante é o facto de só existirem 69 habitantes. Porquê o 69 ? Eh pá, agora assim de repente não tou a ver. Pode não parecer, mas era uma alegria a vida ali. O grande motivo de orgulho da cidade eram as suas festas anais. As festas anais eram anuais - isto não soou lá muito bem - e juntavam os habitantes todos. Um dos grandes eventos era a eleição da Miss Intimidade Pubica. Vencia quem conseguisse enfiar o maior objecto dentro da . .  . . ratunça, vá. A vencedora, que detinha o título há 34 anos seguidos, era a Dona Ermelinda Aberta, de 89 anos. Dizem as más línguas que em tempos , a Dona Ermelinda conseguiu esconder dentro da bichana, 3 adultos, 2 cães e um periquito. Com gaiola e tudo. Mas no último ano ela foi destronada por uma novata, a Cátia 'Goela Aberta'. Ao que parece, a Cátia conseguiu enfiar dentro da sua modesta cavidade mijatória, um autocarro da Carris, o 42 que vai para a Ajuda. Com passageiros e tudo. Quem não achou muita piada foram os passageiros. Já diz o ditado, Tudo o que entra, sai .Não sai é pelo mesmo sítio que entrou, o que deu a alguns a sensação de serem colheres a mergulhar numa taça de mousse de chocolate. Adiante. Em algumas cidades existe o recolher obrigatório. Ali havia o Espetar Obrigatório, 4 vezes ao dia. Tocavam os sinos e os habitantes tinham de ir para casa dar uma trancada. Terem sexo, pronto. Fosse com a mulher, com uma amiga, com um primo, com a mão e, em alguns casos, até uma casca de banana servia. Por esta altura vocês devem estar a perguntar Então e não havia um concurso para Mister IntimidadeS PubicaS ? , claro que havia, já lá vamos. IntimidadeS e Pavia, não foram feitas num só dia. O concurso masculino consistia em besuntar o dito cujo com mel e pedaços de carne do lombo, e em seguida mergulhá-lo num balde com piranhas que não veem comida há duas semanas. Ganha quem aguentar mais tempo com o Gervásio lá mergulhado. Resultado : acho que nem vale a pena dizer. O vencedor deste ano foi o Zé Queijo Suíço, que ganhou a alcunha devido ao aspecto do seu bichano depois da prova. Dizem que parecia um queijo suíço, com a excepção de não ser nenhum queijo e muito menos suíço. Para aqueles que querem saber onde fica este autêntico paraíso dos tempos modernos, dizem os entendidos que fica algures entre Portimão e Viana do Castelo.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cátia Piaçaba



Quando somos jovens fazemos certas e determinadas acções que , quando mais tarde pensamos nelas, mais valia termos estado quietos. Eu não sou excepção à regra. Há uns anos atrás conheci uma moça lá do bairro , de seu nome Cátia Piaçaba. Piaçaba porque ela tem o hábito de se esfregar em tudo o que era homem. Vivo ou morto, daí ela trabalhar como coveira no cemitério e numa funerária em part-time. O meu trabalho é vestir os mortos, mas eu gosto mesmo é de despir os vivos , dizia ela à boca cheia. E acreditem que nunca a expressão à boca cheia teve tanto significado. Conheci a Cátia quando fui ao funeral de um vizinho meu. Foi então que a vi, de pá na mão prontinha para enterrar o morto. Estranho, porque curiosamente, ela gostava mesmo era que lho enterrassem todo, mas isso agora não vem ao caso. A meio do enterro, senti uma pontada no fundo das costas. No olho do cu, vá. pensei logo que era a hemorróida a marcar presença, mas qual foi o meu espanto quando me virei para trás e vi a Cátia com meio mindinho enfiado pelas minhas nalgas adentro. Se não se importa, o buraco é meu disse eu naquele tom respeitoso que me caracteriza. Estava só a ver se tinha ovo , diz ela com uma granda lata. Apesar de não ser nenhuma galinha, deixei que ela me fizesse um bico. A partir dali parecia o Euromilhões ; todas as 6ª's feiras eu tirava as bolas do saco. Ao inicio parecia-me o sítio ideal para lhe afinfar com a sardanisca, ao fim ao cabo, era com cada foda de caixão á cova. Mas com o passar do tempo, a coisa foi azedando e não estou a falar do cheiro que por ali andava. O cumulo foi ela querer abocanha-lo dentro de um caixão. Como não sou mal educado, não gosto de dizer que não a ninguém, e até aceitei a coisa. Até aqui ainda vá que não vá. O problema é que ela queria abocanha-lo dentro de um caixão ocupado por um senhor que conseguia estar mais rijo que a minha verga. Foi então que me virei e disse ALTO LÁ ! VAMOS PARAR COM ISTO ! , agora não que eu tou quase. Como gentleman que sou, deixei a menina terminar o seu serviçinho e tentei ter uma conversa séria. Difícil, já que ela teve o tempo todo a olhar para o meu nabo como se fosse um bêbado a olhar para um copo de vinho. Com algum custo, lá consegui acabar com aquela relação. Estranho foi pensar que a próxima vez que eu vir a Cátia Piaçaba vai ser quando ela me mandar para o buraco 7 metros debaixo do chão. Não deixa de ser curioso, pois eu é que costumava mandar-lhe com os 7 cm para o buraco . . .

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Fim De Semana Abichanado



Sendo as IntimidadeS um espaço de informação pública e, muito em particular, de informação pubica - esta última mais à noitinha, depois das 22h e logo a seguir ao Panda acabar - achei por bem contar uma pequena história (estória , pronto, maldito acordo ortográfico) que , friso desde já, é pura ficção da minha cabeça completamente demente e desprovida de qualquer moral ou senso comum. Qualquer semelhança com a realidade será pura coincidência, bla bla bla , etc e tal, já todos vimos as novelas da TVI por isso, adiante. Os protagonistas são 2 homens, chamemos-lhes sei lá , hummmmm . . . agora de momento não tou a ver . . . .  ah ! já sei ! Carlos e Renato ! O enredo passa-se na BroadGay. Desculpem, Broadway ! Bom, como eu estava a dizer, Carlos era um velho tarado e Renato, um tarado por velhos. Os dois juntos eram tão cúmplices como o Pinto da Costa com os árbitros. Festinhas para cá, amasso para lá, roça aqui e roça ali, enfim, tudo a que tinham direito. E esquerdo também, parece que o Renato era canhoto. Certo dia o Renato resolve sair do cantinho do amor -  ou em inglês little gay's corner - para ir à rua comprar um chupa chupa cor de rosa. Tou com um hálito esquisito , disse o Renato ao dirigir-se para a porta , já te disse para lavares o pirilau antes de me coçares o dente do siso. Vais à rua ? , perguntou Carlos num tom esganiçado , um meio termo entre Júlia Pinheiro e Manuel Luís Goucha. Vou e não me tentes impedir , respondeu Renato numa mistura de Pedro Granger e Cristina Ferreira. Eu não, mas se calhar era melhor pores uma cuecas, digo eu . . Foi então que Renato voltou atrás, vestiu umas cuecas pele de tigre e saiu do quarto.

15 minutes later ( O bacano voltou passado bueda tempo, yô)

Renato entra no quarto, e de repente bate-lhe o sentimento. CHIÇA , gritou ele ao cair-lhe uma caixa de bombons de 3kg em forma de coração , mesmo em cima do dedo grande do pé. Entrou sorrateiramente no quarto e qual foi o seu espanto quando viu que Carlos estava a ver o Wrestling ! Eu não te pedi para não mexeres na televisão que eu estava a ver o CANAL PANDA ?! , gritou Renato ao mesmo tempo que tentava despir o seu fato macaco de látex preto. Nisto, o impensável; Renato saca do seu iPod da Hello Kitty e põe a musica do Carlos Paião, " saca o Saca-Rolhas" . Saca o Saca-Rolhas abre o garrafão, beber sem vinho não presta (..) saca o Saca-Rolhas abre o garrafão e vem fazer uma festa. Renato olha para o lado e vê Carlos estendido no chão com o seu roupão rosa com o símbolo da Playboy, fulminado por um ataque de coração. Ao que parece, Carlos não ia mesmo nada á bola com aquela musica. Moral da história : Ouvir certas músicas muito alto faz mal ao coração . .

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Gajo Do Cinema



Que há profissões estranhas, há. É um bocado como as bruxas, um gajo não acredita nelas, mas que elas existem , existem. Basta olhar para a Odete Santos. A prova provada disso mesmo é o gajo que nos pica o bilhete e nos indica a cadeira quando vamos ao cinema. Após uma breve pesquisa na Internet , cheguei à conclusão de que esta espécie está em vias de extinção e de que ninguém sabe ao certo como lhes chamar. O que não deixa de ser estranho já que consegui descobrir mais facilmente 24 palavrões em Senegalês do que o nome do gajo que nos indica a cadeira no cinema. Por isso mesmo, e até a Wikileaks voltar ao activo, resolvi dar-lhe o surpreendente nome de Gajo que nos indica a cadeira no cinema . Hoje em dia é mais fácil vermos uma prostituta virgem ou um politico honesto, do que um sujeito destes. Sujeito esse que, tem um trabalho invejável. Trabalha 15 ou 20 minutos a cada 3 horas. Se é que se pode chamar de trabalho, pois para mim é mais batalha naval que outra merda qualquer. Chegamos à fila, esperamos a nossa vez  e damos o bilhete. Ouvimos então uma voz que diz 4B , 4C e vejamos . .  hummmm , 5H. Dá vontade de dizer TIRO NO PORTA-AVIÕES! , mas como fui ensinado a respeitar quem trabalha não o faço. Com a excepção de quando passo ali no Técnico á noitinha e vejo jovens de mini saia e mamocas de fora com um frio de rachar. Bom, já me estou a desviar do tema. Estava eu a dizer que um gajo andar com uma lanterninha a apontar para o chão numa sala enorme e escura p'ra caraças, é meio caminho andado para se ficar preso numa mina por esse mundo fora, sei lá, agora não me vem nada à cabeça . . .  no Chile, por exemplo. Por mais incrível que pareça, na minha rua havia um gajo que nos indica a cadeira no cinema. Era o Armindo. Umas vezes em pé, outras vezes caindo. Já deu para perceber que o Armindo era bastante chegado na bebida. Se fosse um bocadinho de nada mais chegado, era irmão do Johny Walker ou do Jameson. Pobre coitado não durou muito no Show Business. Foi despedido passado pouco tempo. Ao que parece, tinha o mau hábito de andar sempre com os copos e como se isso não bastasse, tinha particular fetiche em cagar na fila C, cadeira 7. Dizia ele que era em homenagem ao Cristiano Ronaldo. Uma maneira um bocado esquisita de homenagear uma pessoa. Digo eu. E onde é que vivem estes senhores, perguntam vocês ? Eu tenho uma teoria. Para mim, vivem no esgoto, tipo as tartarugas ninja mas sem as pizzas, é mais à base de pipocas. E já diz o ditado, mais vale um bilhete de cinema na mão , que dois filmes do clube de vídeo para alugar. . .

domingo, 9 de janeiro de 2011

Carlos , O Tarado Sexual



9h da manhã ; Carlos acorda. Espreguiça-se como de costume e vira-se para o lado onde está deitada a sua lindíssima mulher, loira de olhos verdes claros, lábios de Angelina, mama direita 44 e mama esquerda 52 -  o cirurgião plástico era militante do PCP. Dá-lhe um beijo carinhoso e ternurento na face e sussurra-lhe ao ouvido Vou só à cozinha beber um leitinho. E assim foi. Assim que chegou à cozinha, Carlos mete o nabo de fora, agarra-se às mamas da empregada e começa a beber o tal leitinho directamente das tetas da vaca. Era assim todo o santo dia. E no dia de Todos os Santos, ele ia lá 2 vezes. À pala deste ritual, o Carlos tinha mais cálcio nos ossos que o Sócrates escutas. Aliás, Carlão para os amigos que já o viram todo nu. Para mim é só Carlos e tenciono que se mantenha assim por muitos e bons anûs. Desculpem, anos , quis eu dizer. Voltando à cena da cozinha, visualizemos o seguinte quadro : está o Carlos, de nabo de fora, agarrado às mamas da Ivanilda (a empregada!) , com a boca colada no biquinho como se o mundo fosse acabar, quando de repente, entra a sua mulher (lembram-se ? a loira das mamas tortas? Ok, essa mesmo) e diz OH CARLOS, O QUE É QUE AS MAMAS DA IVANILDA ESTÃO A FAZER DENTRO DA TUA BOCA ?!?
(Silêncio do caralho)
Oh querida, a Ivanilda teve um ataque de asma e eu estava a fazer respiração boca a boca. Após pensar 4 segundos, mais coisa menos coisa, a esposa responde Se é boca a boca, porque é que tás com meia mama dentro das beiças ?! , (silêncio de 30 segundos) , oh filha sabes que eu sem os óculos não vejo nada . . , oohhh , já podias ter dito fofinho, tás p'rai a esforçar a vista e a pobre coitada da Ivanilda com tanto trabalho para fazer.
É nestas alturas que eu pergunto a mim mesmo : Será que esta gaja não tem uma irmã ou algo do género para me apresentar ?  Voltando ao Carlos, não podia ver uma mulher boa que ficava logo atacado. Nova, velha, alta, baixa, magra , gorda , com todos os membros ou só com alguns,não interessava, eram autênticas botas da tropa ; marchavam todas. Para ele o que interessava era enfiar-se dentro do edredon genital. Corre o boato que ele comeu a Dª . Ivone, uma velhota de 101 anos que tem uma bigodaça que parece a do Pai Natal, tem um olho de vidro e não tem uma mão. Diz o Carlos , ahhhh , foi como comer o Capitão Gancho . Meus amigos, em alturas de crise, é como eu vos digo , macho que é macho não chupa mel . . . . come a abelha!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Passagem de Anûs

Não percebo porquê . . .


Esta coisa do Natal, das festas, do fim de ano e não sei quê, deixa-me invariavelmente, Custálgico. Se eu fosse adepto do nudismo, provavelmente ficaria nostálgico, mas como a minha onda é mais os rabos, acabo sempre por ficar custálgico. Lembro-me de um episódio que se passou há uns anos atrás. A protagonista dava pelo nome de Ivone. Era uma jovem muito meiga e pacata, sossegada e estudiosa. Para mim era uma grande puta. A Ivone tinha um hobbie ; adorava tocar no trombone. E quem era eu para dizer que não. Tantas foram as tardes e noites que ela ia lá para casa praticar no meu trombone. Durou meses, até que a minha mãe se apercebeu que se eu não tinha nenhum trombone, o que é que ela ia lá fazer ? Foi mais ou menos nesta fase que eu descobri a quantidade de pensões rascas que havia na zona do Rossio, e nunca mais tive problemas. Lembro-me de uma passagem de ano que passei com a Ivone. Não compramos árvore de natal , apenas compramos uns raminhos para pendurar no meu pau, e como as bolas estão penduradas por baixo da árvore, só faltava uma estrela na ponta. Isso deixei para a Ivone. Oh Rui, queres farturas ou uns coscorões ?  , Não ! , disse-lhe eu. Vira p'ra cá a snaita que eu vou-te é dar c'os colhões. E assim foi. Como homem de palavra que sou, passei a noite a dar-lhe com a minha iguaria genital, que ao menos não engorda. Chegou a altura das 12 badaladas e eu ainda tinha a fartura no forno. A cada badalada, dava uma berlaitada. À 12ª virei-me para a Ivone e disse se calhar é melhor pormos o relógio nas 23h59 para entramos no anûs outra vez . Ela não percebeu e eu também não estava com pachorra para lhe explicar, ao fim ao cabo, uma trancada vale por mil palavras. Fomos abrir as prendas. Fiz um buraco numa caixa de cartão e enfiei o dito cujo lá dentro. Embrulhei e entreguei à Ivone. Ela quando abriu e se deparou com o animal lá dentro, exclamou olha . .  foi o mesmo o que deste pelos meus anos, no Carnaval e na Páscoa! . Oh filha, em equipa que ganha não se mexe , disse-lhe eu com aquele sorriso de quem acabou de ter uma trombose aguda. Ela não se fez rogada e lá foi de cabeça direitinha ao bichano. Nunca pensei que a traqueia humana tivesse tamanha profundidade.