segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

E Viveram Felizes Até Às 16h30



Era uma vez uma cidade chamada IntimidadeS PubicaS. Na cidade de IntimidadeS PubicaS, era rei quem tinha o palhaço genital maior e rainha quem tinha a passaroila mais escanchada, tipo a entrada da estação de comboios ali de Stª. Apolónia. Graças a Deus que eu não vivi nessa cidade, porque se fosse pelo tamanho do pirilau, muito provavelmente eu era varredor de ruas, ou algo do género mas para pior. Os habitantes desta cidade andavam todos com roupas de látex pretas e somente com um buraco nas partes moribundas, de modo a que o penduricalho ficasse de fora e bem à vista de todos. No caso das mulheres era igual. Todas vestidas de látex preto e com a xarabaneca de fora, a apanhar ar puro e um bocadito de bronze do sol. Ah! As pessoas andavam também com uma pistola na mão. Isto porque na cidade havia grande escassez de alimentos e a qualquer altura podia ser preciso matar a fome. Outro dado importante é o facto de só existirem 69 habitantes. Porquê o 69 ? Eh pá, agora assim de repente não tou a ver. Pode não parecer, mas era uma alegria a vida ali. O grande motivo de orgulho da cidade eram as suas festas anais. As festas anais eram anuais - isto não soou lá muito bem - e juntavam os habitantes todos. Um dos grandes eventos era a eleição da Miss Intimidade Pubica. Vencia quem conseguisse enfiar o maior objecto dentro da . .  . . ratunça, vá. A vencedora, que detinha o título há 34 anos seguidos, era a Dona Ermelinda Aberta, de 89 anos. Dizem as más línguas que em tempos , a Dona Ermelinda conseguiu esconder dentro da bichana, 3 adultos, 2 cães e um periquito. Com gaiola e tudo. Mas no último ano ela foi destronada por uma novata, a Cátia 'Goela Aberta'. Ao que parece, a Cátia conseguiu enfiar dentro da sua modesta cavidade mijatória, um autocarro da Carris, o 42 que vai para a Ajuda. Com passageiros e tudo. Quem não achou muita piada foram os passageiros. Já diz o ditado, Tudo o que entra, sai .Não sai é pelo mesmo sítio que entrou, o que deu a alguns a sensação de serem colheres a mergulhar numa taça de mousse de chocolate. Adiante. Em algumas cidades existe o recolher obrigatório. Ali havia o Espetar Obrigatório, 4 vezes ao dia. Tocavam os sinos e os habitantes tinham de ir para casa dar uma trancada. Terem sexo, pronto. Fosse com a mulher, com uma amiga, com um primo, com a mão e, em alguns casos, até uma casca de banana servia. Por esta altura vocês devem estar a perguntar Então e não havia um concurso para Mister IntimidadeS PubicaS ? , claro que havia, já lá vamos. IntimidadeS e Pavia, não foram feitas num só dia. O concurso masculino consistia em besuntar o dito cujo com mel e pedaços de carne do lombo, e em seguida mergulhá-lo num balde com piranhas que não veem comida há duas semanas. Ganha quem aguentar mais tempo com o Gervásio lá mergulhado. Resultado : acho que nem vale a pena dizer. O vencedor deste ano foi o Zé Queijo Suíço, que ganhou a alcunha devido ao aspecto do seu bichano depois da prova. Dizem que parecia um queijo suíço, com a excepção de não ser nenhum queijo e muito menos suíço. Para aqueles que querem saber onde fica este autêntico paraíso dos tempos modernos, dizem os entendidos que fica algures entre Portimão e Viana do Castelo.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cátia Piaçaba



Quando somos jovens fazemos certas e determinadas acções que , quando mais tarde pensamos nelas, mais valia termos estado quietos. Eu não sou excepção à regra. Há uns anos atrás conheci uma moça lá do bairro , de seu nome Cátia Piaçaba. Piaçaba porque ela tem o hábito de se esfregar em tudo o que era homem. Vivo ou morto, daí ela trabalhar como coveira no cemitério e numa funerária em part-time. O meu trabalho é vestir os mortos, mas eu gosto mesmo é de despir os vivos , dizia ela à boca cheia. E acreditem que nunca a expressão à boca cheia teve tanto significado. Conheci a Cátia quando fui ao funeral de um vizinho meu. Foi então que a vi, de pá na mão prontinha para enterrar o morto. Estranho, porque curiosamente, ela gostava mesmo era que lho enterrassem todo, mas isso agora não vem ao caso. A meio do enterro, senti uma pontada no fundo das costas. No olho do cu, vá. pensei logo que era a hemorróida a marcar presença, mas qual foi o meu espanto quando me virei para trás e vi a Cátia com meio mindinho enfiado pelas minhas nalgas adentro. Se não se importa, o buraco é meu disse eu naquele tom respeitoso que me caracteriza. Estava só a ver se tinha ovo , diz ela com uma granda lata. Apesar de não ser nenhuma galinha, deixei que ela me fizesse um bico. A partir dali parecia o Euromilhões ; todas as 6ª's feiras eu tirava as bolas do saco. Ao inicio parecia-me o sítio ideal para lhe afinfar com a sardanisca, ao fim ao cabo, era com cada foda de caixão á cova. Mas com o passar do tempo, a coisa foi azedando e não estou a falar do cheiro que por ali andava. O cumulo foi ela querer abocanha-lo dentro de um caixão. Como não sou mal educado, não gosto de dizer que não a ninguém, e até aceitei a coisa. Até aqui ainda vá que não vá. O problema é que ela queria abocanha-lo dentro de um caixão ocupado por um senhor que conseguia estar mais rijo que a minha verga. Foi então que me virei e disse ALTO LÁ ! VAMOS PARAR COM ISTO ! , agora não que eu tou quase. Como gentleman que sou, deixei a menina terminar o seu serviçinho e tentei ter uma conversa séria. Difícil, já que ela teve o tempo todo a olhar para o meu nabo como se fosse um bêbado a olhar para um copo de vinho. Com algum custo, lá consegui acabar com aquela relação. Estranho foi pensar que a próxima vez que eu vir a Cátia Piaçaba vai ser quando ela me mandar para o buraco 7 metros debaixo do chão. Não deixa de ser curioso, pois eu é que costumava mandar-lhe com os 7 cm para o buraco . . .

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Fim De Semana Abichanado



Sendo as IntimidadeS um espaço de informação pública e, muito em particular, de informação pubica - esta última mais à noitinha, depois das 22h e logo a seguir ao Panda acabar - achei por bem contar uma pequena história (estória , pronto, maldito acordo ortográfico) que , friso desde já, é pura ficção da minha cabeça completamente demente e desprovida de qualquer moral ou senso comum. Qualquer semelhança com a realidade será pura coincidência, bla bla bla , etc e tal, já todos vimos as novelas da TVI por isso, adiante. Os protagonistas são 2 homens, chamemos-lhes sei lá , hummmmm . . . agora de momento não tou a ver . . . .  ah ! já sei ! Carlos e Renato ! O enredo passa-se na BroadGay. Desculpem, Broadway ! Bom, como eu estava a dizer, Carlos era um velho tarado e Renato, um tarado por velhos. Os dois juntos eram tão cúmplices como o Pinto da Costa com os árbitros. Festinhas para cá, amasso para lá, roça aqui e roça ali, enfim, tudo a que tinham direito. E esquerdo também, parece que o Renato era canhoto. Certo dia o Renato resolve sair do cantinho do amor -  ou em inglês little gay's corner - para ir à rua comprar um chupa chupa cor de rosa. Tou com um hálito esquisito , disse o Renato ao dirigir-se para a porta , já te disse para lavares o pirilau antes de me coçares o dente do siso. Vais à rua ? , perguntou Carlos num tom esganiçado , um meio termo entre Júlia Pinheiro e Manuel Luís Goucha. Vou e não me tentes impedir , respondeu Renato numa mistura de Pedro Granger e Cristina Ferreira. Eu não, mas se calhar era melhor pores uma cuecas, digo eu . . Foi então que Renato voltou atrás, vestiu umas cuecas pele de tigre e saiu do quarto.

15 minutes later ( O bacano voltou passado bueda tempo, yô)

Renato entra no quarto, e de repente bate-lhe o sentimento. CHIÇA , gritou ele ao cair-lhe uma caixa de bombons de 3kg em forma de coração , mesmo em cima do dedo grande do pé. Entrou sorrateiramente no quarto e qual foi o seu espanto quando viu que Carlos estava a ver o Wrestling ! Eu não te pedi para não mexeres na televisão que eu estava a ver o CANAL PANDA ?! , gritou Renato ao mesmo tempo que tentava despir o seu fato macaco de látex preto. Nisto, o impensável; Renato saca do seu iPod da Hello Kitty e põe a musica do Carlos Paião, " saca o Saca-Rolhas" . Saca o Saca-Rolhas abre o garrafão, beber sem vinho não presta (..) saca o Saca-Rolhas abre o garrafão e vem fazer uma festa. Renato olha para o lado e vê Carlos estendido no chão com o seu roupão rosa com o símbolo da Playboy, fulminado por um ataque de coração. Ao que parece, Carlos não ia mesmo nada á bola com aquela musica. Moral da história : Ouvir certas músicas muito alto faz mal ao coração . .

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Gajo Do Cinema



Que há profissões estranhas, há. É um bocado como as bruxas, um gajo não acredita nelas, mas que elas existem , existem. Basta olhar para a Odete Santos. A prova provada disso mesmo é o gajo que nos pica o bilhete e nos indica a cadeira quando vamos ao cinema. Após uma breve pesquisa na Internet , cheguei à conclusão de que esta espécie está em vias de extinção e de que ninguém sabe ao certo como lhes chamar. O que não deixa de ser estranho já que consegui descobrir mais facilmente 24 palavrões em Senegalês do que o nome do gajo que nos indica a cadeira no cinema. Por isso mesmo, e até a Wikileaks voltar ao activo, resolvi dar-lhe o surpreendente nome de Gajo que nos indica a cadeira no cinema . Hoje em dia é mais fácil vermos uma prostituta virgem ou um politico honesto, do que um sujeito destes. Sujeito esse que, tem um trabalho invejável. Trabalha 15 ou 20 minutos a cada 3 horas. Se é que se pode chamar de trabalho, pois para mim é mais batalha naval que outra merda qualquer. Chegamos à fila, esperamos a nossa vez  e damos o bilhete. Ouvimos então uma voz que diz 4B , 4C e vejamos . .  hummmm , 5H. Dá vontade de dizer TIRO NO PORTA-AVIÕES! , mas como fui ensinado a respeitar quem trabalha não o faço. Com a excepção de quando passo ali no Técnico á noitinha e vejo jovens de mini saia e mamocas de fora com um frio de rachar. Bom, já me estou a desviar do tema. Estava eu a dizer que um gajo andar com uma lanterninha a apontar para o chão numa sala enorme e escura p'ra caraças, é meio caminho andado para se ficar preso numa mina por esse mundo fora, sei lá, agora não me vem nada à cabeça . . .  no Chile, por exemplo. Por mais incrível que pareça, na minha rua havia um gajo que nos indica a cadeira no cinema. Era o Armindo. Umas vezes em pé, outras vezes caindo. Já deu para perceber que o Armindo era bastante chegado na bebida. Se fosse um bocadinho de nada mais chegado, era irmão do Johny Walker ou do Jameson. Pobre coitado não durou muito no Show Business. Foi despedido passado pouco tempo. Ao que parece, tinha o mau hábito de andar sempre com os copos e como se isso não bastasse, tinha particular fetiche em cagar na fila C, cadeira 7. Dizia ele que era em homenagem ao Cristiano Ronaldo. Uma maneira um bocado esquisita de homenagear uma pessoa. Digo eu. E onde é que vivem estes senhores, perguntam vocês ? Eu tenho uma teoria. Para mim, vivem no esgoto, tipo as tartarugas ninja mas sem as pizzas, é mais à base de pipocas. E já diz o ditado, mais vale um bilhete de cinema na mão , que dois filmes do clube de vídeo para alugar. . .

domingo, 9 de janeiro de 2011

Carlos , O Tarado Sexual



9h da manhã ; Carlos acorda. Espreguiça-se como de costume e vira-se para o lado onde está deitada a sua lindíssima mulher, loira de olhos verdes claros, lábios de Angelina, mama direita 44 e mama esquerda 52 -  o cirurgião plástico era militante do PCP. Dá-lhe um beijo carinhoso e ternurento na face e sussurra-lhe ao ouvido Vou só à cozinha beber um leitinho. E assim foi. Assim que chegou à cozinha, Carlos mete o nabo de fora, agarra-se às mamas da empregada e começa a beber o tal leitinho directamente das tetas da vaca. Era assim todo o santo dia. E no dia de Todos os Santos, ele ia lá 2 vezes. À pala deste ritual, o Carlos tinha mais cálcio nos ossos que o Sócrates escutas. Aliás, Carlão para os amigos que já o viram todo nu. Para mim é só Carlos e tenciono que se mantenha assim por muitos e bons anûs. Desculpem, anos , quis eu dizer. Voltando à cena da cozinha, visualizemos o seguinte quadro : está o Carlos, de nabo de fora, agarrado às mamas da Ivanilda (a empregada!) , com a boca colada no biquinho como se o mundo fosse acabar, quando de repente, entra a sua mulher (lembram-se ? a loira das mamas tortas? Ok, essa mesmo) e diz OH CARLOS, O QUE É QUE AS MAMAS DA IVANILDA ESTÃO A FAZER DENTRO DA TUA BOCA ?!?
(Silêncio do caralho)
Oh querida, a Ivanilda teve um ataque de asma e eu estava a fazer respiração boca a boca. Após pensar 4 segundos, mais coisa menos coisa, a esposa responde Se é boca a boca, porque é que tás com meia mama dentro das beiças ?! , (silêncio de 30 segundos) , oh filha sabes que eu sem os óculos não vejo nada . . , oohhh , já podias ter dito fofinho, tás p'rai a esforçar a vista e a pobre coitada da Ivanilda com tanto trabalho para fazer.
É nestas alturas que eu pergunto a mim mesmo : Será que esta gaja não tem uma irmã ou algo do género para me apresentar ?  Voltando ao Carlos, não podia ver uma mulher boa que ficava logo atacado. Nova, velha, alta, baixa, magra , gorda , com todos os membros ou só com alguns,não interessava, eram autênticas botas da tropa ; marchavam todas. Para ele o que interessava era enfiar-se dentro do edredon genital. Corre o boato que ele comeu a Dª . Ivone, uma velhota de 101 anos que tem uma bigodaça que parece a do Pai Natal, tem um olho de vidro e não tem uma mão. Diz o Carlos , ahhhh , foi como comer o Capitão Gancho . Meus amigos, em alturas de crise, é como eu vos digo , macho que é macho não chupa mel . . . . come a abelha!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Passagem de Anûs

Não percebo porquê . . .


Esta coisa do Natal, das festas, do fim de ano e não sei quê, deixa-me invariavelmente, Custálgico. Se eu fosse adepto do nudismo, provavelmente ficaria nostálgico, mas como a minha onda é mais os rabos, acabo sempre por ficar custálgico. Lembro-me de um episódio que se passou há uns anos atrás. A protagonista dava pelo nome de Ivone. Era uma jovem muito meiga e pacata, sossegada e estudiosa. Para mim era uma grande puta. A Ivone tinha um hobbie ; adorava tocar no trombone. E quem era eu para dizer que não. Tantas foram as tardes e noites que ela ia lá para casa praticar no meu trombone. Durou meses, até que a minha mãe se apercebeu que se eu não tinha nenhum trombone, o que é que ela ia lá fazer ? Foi mais ou menos nesta fase que eu descobri a quantidade de pensões rascas que havia na zona do Rossio, e nunca mais tive problemas. Lembro-me de uma passagem de ano que passei com a Ivone. Não compramos árvore de natal , apenas compramos uns raminhos para pendurar no meu pau, e como as bolas estão penduradas por baixo da árvore, só faltava uma estrela na ponta. Isso deixei para a Ivone. Oh Rui, queres farturas ou uns coscorões ?  , Não ! , disse-lhe eu. Vira p'ra cá a snaita que eu vou-te é dar c'os colhões. E assim foi. Como homem de palavra que sou, passei a noite a dar-lhe com a minha iguaria genital, que ao menos não engorda. Chegou a altura das 12 badaladas e eu ainda tinha a fartura no forno. A cada badalada, dava uma berlaitada. À 12ª virei-me para a Ivone e disse se calhar é melhor pormos o relógio nas 23h59 para entramos no anûs outra vez . Ela não percebeu e eu também não estava com pachorra para lhe explicar, ao fim ao cabo, uma trancada vale por mil palavras. Fomos abrir as prendas. Fiz um buraco numa caixa de cartão e enfiei o dito cujo lá dentro. Embrulhei e entreguei à Ivone. Ela quando abriu e se deparou com o animal lá dentro, exclamou olha . .  foi o mesmo o que deste pelos meus anos, no Carnaval e na Páscoa! . Oh filha, em equipa que ganha não se mexe , disse-lhe eu com aquele sorriso de quem acabou de ter uma trombose aguda. Ela não se fez rogada e lá foi de cabeça direitinha ao bichano. Nunca pensei que a traqueia humana tivesse tamanha profundidade.